Conceitos de Incêndio Florestal

Entende-se como Incêndio Florestal, toda destruição total ou parcial da vegetação, em áreas florestais, ocasionada pelo fogo, sem o controle do homem ou qualquer que seja sua origem.

Proteção Florestal:

É o conjunto de medidas que visam à preservação das espécies vegetais.
A importância da Proteção Contra Incêndios Florestais é bastante clara ao relacionarmos os prejuízos causados por esses incêndios, tais como:

1) rebaixamento de lençol freático;
2) redução da umidade do ar;
3) redução da média pluviométrica;
4) redução ou extinção de cursos d’água;
5) aumento da temperatura média;
6) aumento da erosão do solo;
7) alterações da fauna, com extinção de algumas espécies e emigração de outras;
8) diminuição da taxa de oxigênio na atmosfera;
9) destruição de micro organismos do solo tornando-o estéril e impróprio para qualquer cultivo;
10) destruição de reservas madeireiras;
11) eventuais perdas de moradias, instalações, plantações, etc;
12) aumento na poluição ambiental;
13) problemas na saúde pública;
14) acidentes diversos.

Causas dos incêndios florestais:

Podemos classificar as causas dos incêndios florestais, sobre dois aspectos distintos:

1) quanto a natureza da causa, o incêndio florestal pode ser de:

a) natureza química – são os incêndios que têm origem em uma reação química qualquer;
b) natureza física – são os incêndios que têm origem por meio de um efeito físico qualquer;
c) natureza biológica – são os incêndios que têm origem em reações provocadas por bactérias,
fermentações, etc.

2) quanto à natureza do agente, o incêndio florestal pode ser:

a) agente humano – são os incêndios cuja origem foi provocada pelo ser humano, de forma dolosa ou acidentalmente. Ex.: ponta de cigarro acesa;
b) agente natural – são os incêndios cuja origem foi provocada pelos elementos da natureza, sem interferência da vontade ou erro humano.

Comportamento do fogo:

Conceitualmente corresponde ao conjunto de efeitos, principalmente de caráter físico-mecânico que se observa no ambiente. É a situação do fogo de um Incêndio Florestal ou queima controlada, ou seja, como se comporta o fogo no terreno que está sendo afetado, sua forma de propagação, velocidade de avanço nas diferentes frentes, o dinamismo da coluna convectiva e a quantidade de energia calórica que se transfere ao ambiente.
O comportamento do fogo depende das características da área respectiva, representada pelos
fatores: topografia, condições atmosféricas e tipos de vegetação.
Há de se observar que para acontecer um incêndio florestal três fatores devem ocorrer
simultaneamente, o que pode ser chamado de triângulo do incêndio florestal: Topografia, Clima e Combustível, onde temos os seguintes aspectos:

Topografia

o Declividade – altitude
o Forma do terreno
o Tipo de terreno

Clima (condições atmosféricas)

o Temperatura; horários críticos: das 12 às 16 h – Umidade relativa do ar: crítica –
abaixo de 20%
o Pressão atmosférica; quanto menor, mais facilita a expansão dos gases.
o Direção e velocidade do vento

Combustível (vegetação)

o Leve e pesado
o Umidade interna da vegetação
o Fase de pré-aquecimento; o calor elimina o vapor d’água e continua aquecendo o
combustível até a temperatura máxima imediatamente anterior ao ponto de ignição
(260 a 400ºc)
o Fase da destilação ou combustão dos gases; 1250ºC
o Fase da incandescência ou do consumo do carvão

Se for feita uma correta avaliação desses fatores, é possível prognosticar o que pode suceder quando se desenvolve um incêndio.

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